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Violência Doméstica ou de Gênero


violência doméstica e de gênero contra a mulher

Compreendendo a Violência Doméstica e de Gênero contra a Mulher

A violência doméstica e a violência de gênero são problemas graves que afetam milhões de mulheres em todo o mundo, refletindo desigualdades estruturais enraizadas na sociedade. Como psicóloga que utiliza a Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC), meu objetivo é ajudar mulheres que enfrentam essas situações a compreender, processar e superar suas experiências.


O que é Violência Doméstica?

Violência doméstica refere-se a qualquer ato de violência que ocorre dentro do ambiente familiar ou de coabitação. Ela pode manifestar-se de várias formas, incluindo:

  • Violência Física: Agressões que causam dor ou ferimentos.

  • Violência Psicológica: Comportamentos que causam dano emocional, como humilhações, ameaças e manipulações.

  • Violência Sexual: Forçar ou coagir uma pessoa a ter relações sexuais sem seu consentimento.

  • Violência Patrimonial: Controle ou destruição de bens materiais da vítima, como dinheiro, documentos e objetos pessoais.

  • Violência Moral: Difamação, calúnia ou qualquer ato que cause dano à honra e à reputação da mulher.


O que é Violência de Gênero?

A violência de gênero é uma forma de violência que se baseia no gênero e nas desigualdades sociais entre homens e mulheres. Essa violência pode se manifestar em contextos variados e inclui:

  • Assédio Sexual: Comportamento sexual indesejado que pode ocorrer em ambientes de trabalho, escolas ou espaços públicos.

  • Feminicídio: O assassinato de mulheres por razões de gênero, refletindo a desvalorização da vida feminina.

  • Estupro: Ato sexual forçado que nega o consentimento da vítima.

  • Tráfico de Mulheres: Venda ou exploração de mulheres para fins sexuais ou de trabalho forçado.


Dados e Estatísticas no Brasil

O cenário da violência contra a mulher no Brasil é alarmante. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, foram registrados aproximadamente 1.352 feminicídios em 2022, um aumento em relação ao ano anterior. Além disso, a pesquisa do Datafolha revelou que 29% das mulheres já sofreram algum tipo de violência no Brasil.

O Observatório da Mulher apontou que, em 2021, cerca de 263.000 casos de agressão contra mulheres foram notificados no país, com apenas 10% dessas ocorrências resultando em prisão do agressor. A Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, trouxe avanços significativos, mas ainda há desafios a serem enfrentados.


Principais Conceitos e Padrões

A violência doméstica e de gênero são alimentadas por padrões sociais e culturais que promovem a desigualdade. Conceitos como machismo e patriarcado são centrais para entender essas dinâmicas:

  • Machismo: Uma crença cultural que promove a ideia de superioridade masculina e frequentemente justifica comportamentos abusivos.

  • Patriarcado: Um sistema social que favorece a dominação masculina, resultando em normas e valores que marginalizam as mulheres e normalizam a violência contra elas.


Como Identificar Situações de Violência

Reconhecer sinais de que você pode ter sido vítima de violência é crucial. Aqui estão alguns indicadores:

  • Controle Excessivo: Seu parceiro controla suas decisões, como com quem você pode se relacionar, onde pode ir ou como gastar seu dinheiro.

  • Ameaças e Intimidação: Você se sente ameaçada ou tem medo da reação do seu parceiro em diversas situações.

  • Desvalorização: Seu parceiro constantemente critica, menospreza ou humilha você.

  • Isolamento: Você se sente isolada de amigos e familiares, com acesso limitado a suporte social.


Impactos na Saúde Mental

A violência doméstica e de gênero pode ter impactos devastadores na saúde mental das vítimas, incluindo:

  • Ansiedade: Muitas mulheres que vivem em situações de violência desenvolvem transtornos de ansiedade, caracterizados por preocupações constantes e medo.

  • Depressão: A sensação de desespero, impotência e tristeza profunda é comum entre vítimas de violência, muitas vezes levando a quadros de depressão severa.

  • Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): Vivenciar ou testemunhar violência pode resultar em TEPT, com sintomas como flashbacks, pesadelos e hipervigilância.

  • Baixa Autoestima: A desvalorização contínua e o controle emocional podem minar a autoestima das mulheres, dificultando a recuperação.

  • Dificuldades Relacionais: As experiências de violência podem impactar a capacidade de confiar em outros, prejudicando relacionamentos futuros.


Por que as Mulheres Geralmente São as Vítimas?

As mulheres são frequentemente as vítimas de violência doméstica e de gênero devido a um histórico de desigualdade social e discriminação, seja ela mulher cisgênero, transgênero ou travesti. O patriarcado e o machismo criam um ambiente onde comportamentos abusivos são normalizados e, muitas vezes, justificáveis. Isso resulta em um ciclo de opressão que pode ser difícil de romper.


Como a TCC é Eficaz na Superação da Violência

A Teoria Cognitivo-Comportamental (TCC) se mostra uma ferramenta eficaz para ajudar mulheres a superar os traumas e os efeitos da violência doméstica e de gênero. Aqui estão algumas maneiras em que a TCC pode auxiliar nesse processo:

  1. Reestruturação Cognitiva: A TCC ajuda as vítimas a identificar e desafiar crenças negativas sobre si mesmas que podem ter sido reforçadas pela violência, como a sensação de inadequação ou culpa. Ao reformular esses pensamentos, é possível desenvolver uma autoimagem mais positiva e fortalecer a autoestima.

  2. Técnicas de Enfrentamento: A TCC ensina habilidades práticas para lidar com emoções intensas e situações difíceis. Isso inclui técnicas de relaxamento e estratégias para enfrentar medos e ansiedades relacionadas a novos relacionamentos ou situações sociais.

  3. Empoderamento: A terapia capacita as mulheres a se tornarem ativas em suas próprias vidas, ajudando-as a estabelecer limites e tomar decisões assertivas. Isso é fundamental para restaurar o controle sobre suas vidas.

  4. Processamento do Trauma: A TCC permite que as mulheres processem suas experiências de forma segura, ajudando a minimizar o impacto emocional do trauma. Isso pode incluir a exploração de emoções e reações relacionadas às vivências de violência.

  5. Prevenção de Recaídas: Ao aprender a reconhecer gatilhos e desenvolver estratégias de enfrentamento, as mulheres podem se proteger contra possíveis recaídas em relacionamentos abusivos.

Como se Libertar e a Importância da Terapia

Libertar-se da violência doméstica e de gênero é um processo desafiador, mas possível. Aqui estão algumas etapas que podem ajudar:

  1. Reconhecimento: Reconhecer que você está em uma situação abusiva é o primeiro passo para a mudança.

  2. Busca de Apoio: Falar com amigos, familiares ou grupos de apoio pode oferecer suporte vital. A terapia pode ajudar a restaurar sua autoestima e autoconfiança, essenciais para a recuperação.


Se você ou alguém que você conhece está enfrentando violência doméstica ou de gênero, saiba que não está sozinha. Estou aqui para apoiar você nessa jornada de autoconhecimento e cura. Agende uma consulta online e dê o primeiro passo rumo à liberdade e ao empoderamento!

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Olá, que bom ver você por aqui!

Sou Maria Eduarda Pavoni, psicóloga clínica (CRP: 06/206106), utilizo a abordagem da Teoria Cognitivo Comportamental e faço atendimentos on-line. Para saber mais sobre o processo terapêutico, entre em contato comigo!

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